O tradicional e respeitado estudo do Sindipeças apontou que em 2023 havia em circulação no Brasil 47.121.602 veículos leves e pesados, além de 13.261.784 motocicletas, totalizando 60.383.386 de unidades. O crescimento foi de apenas 0,5%, 1,7% e 0,8%, respectivamente.
Segundo o relatório, segue firmemente o processo de envelhecimento da frota brasileira. Em 2023, a idade média foi de 10 anos e 10 meses para autoveículos e 8 anos e 4 meses para motocicletas. Nos últimos 10 anos o desgaste da frota de autoveículos aumentou em mais de 2 anos. O que mais chamou atenção:
“Em relação a 2022, o movimento de queda na representatividade de veículos com menos idade, aqueles com até 5 anos (-4,3%) e de 6 a 10 anos (-8,3%), e o aumento dos veículos com maior idade, 11 a 15 anos (+ 5,6%) e 16 a 20 anos (+ 14,9%), compõem o envelhecimento.”
O Governo Federal planeja – e não vem de agora – mais uma tentativa de renovação de frota, em especial de veículos pesados que preocupam ainda mais tanto em termos de emissões quanto de segurança veicular. No entanto, como bem lembra o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr., há uma barreira prática que não pode ser esquecida:
“Há 7.000 empresas recicladoras veiculares nos EUA. Nem todas são escrapeadoras. A maioria é desmanteladora (dá baixa, drena fluidos e desmonta os veículos). As maiores geralmente são trituradoras. No Brasil temos apenas cerca de 60 empresas trituradoras registradas na Senatran, porém apenas cerca de metade em operação.”
FONTE: www.terra.com.br