Padronização no emplacamento de países que compõem o bloco tem a finalidade de impedir atividades ilícitas e otimizar a fiscalização nas vias
Exigida em território brasileiro desde 31 de janeiro de 2020, a placa Mercosul causou várias transformações no sistema de emplacamento dos países que fazem parte do bloco econômico: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia, esta última ainda em processo de adesão. A instituição de um padrão de Placa de Identificação Veicular (PIV), no entanto, causa dúvidas, desde então, por conta das mudanças no design e na disposição dos elementos.
Segundo o Mercosul, a adoção desse modelo de placa tem como objetivo realizar a integração regional, além de impedir atividades ilícitas, como furtos e clonagens, e otimizar a fiscalização nas vias.
"A iniciativa de uma placa comum para os países do bloco busca facilitar a circulação, a segurança e garantir a existência de uma base de dados conjunta, a fim de inibir falsificações e auxiliar na fiscalização nas fronteiras", diz um informativo publicado no site do bloco.
Apesar disso, na nova configuração, não é mais possível encontrar de maneira visível como antes detalhes como a cidade e o estado ao qual o automóvel pertence. Mais do que as confusões causada pela ausência de dados, a novidade despertou dúvidas em muitos motoristas acostumados ao modelo antigo.
No entanto, ainda é possível rastrear e acessar todas as informações necessárias, ainda que a placa não as exiba como antes. Essa modificação permite que a origem do automóvel seja identificada com o uso da tecnologia.
Entenda a disposição da placa Mercosul
Ao todo, a placa Mercosul tem sete caracteres alfanuméricos: três deles são números e outros quatro são letras distribuídos de forma aleatória. Para aumentar a segurança, foi adicionado um QR Code à lateral superior esquerda, a fim de facilitar o acesso aos dados do automóvel durante fiscalizações policiais. Essas alteração permite que as autoridades consultem todas informações de forma mais eficaz. Uma gravação em baixo-relevo também foi feita, com o intuito de dificultar fraudes e clonagens.
A cor das letras e dos números também sofreu modificações para identificar a qual categoria o veículo pertence.
• Preta: veículos de passeio
• Azul: carros oficiais
• Verde: veículos para testes
• Vermelha: veículos comerciais
• Prateada: carros de colecionadores
• Dourada: carros diplomáticos
FONTE: oglobo.globo.com ; azulseguros.com.br